quinta-feira, 26 de novembro de 2009

6a.Etapa V COO - Pecem 2009


Terreno Irregular (X) Confere
Sol Escaldante (X) Confere
Natureza perfeita (X) Confere
Vontade de se divertir (X) Confere
Mapa Bem Feita (X) Confere

Nessa etapa do V CCO tinha tudo que se esperava de uma prova... emoção do começo ao fim....
Foi uma etapa digna de fechar temporada!!!Muito boa!!!! Parabéns a todos os atletas que participaram dessa maravilhosa prova!!!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Síndrome de fim de ano


Com a correria das festas, aumentam os casos de stress, que leva a doenças como hipertensão e infarto

Dezembro. O trânsito dobra de volume, a população parece triplicar. As lojas ficam cheias, os corredores dos shoppings e as calçadas das ruas são disputados metro a metro. São tantos detalhes para pensar: a melhor árvore, o enfeite mais bonito, as roupas, o presente do amigo secreto, dos filhos, do marido, da mulher... Tudo isso tem de caber no orçamento. Do contrário, o ano vai começar negativo. Parece incrível que uma simples comemoração de Natal possa se transformar em algo tão complicado. E o pior de tudo é que se entra na roda-viva sem perceber que isso muitas vezes traz complicações para a saúde. Afinal, tantos compromissos e obrigações resultam num verdadeiro stress que pode desencadear uma série de sintomas no organismo. "No final das festas, ou mesmo durante o corre-corre que as antecede, é comum ouvir reclamações de dores musculares, de cabeça, taquicardia, pressão alta. Sem falar de angústia e depressões mais sérias", diz a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi, especialista em tratamentos de stress.
A tensão do final do ano pode funcionar como a gota d'água de um processo de fadiga que se acumulou dia a dia, mês a mês. E o resultado, em geral, são sérias consequências para o corpo. É fácil entender por quê. O stress é a resposta de um processo pré-histórico de defesa do organismo que persiste até hoje. O homem moderno continua reagindo ao meio ambiente como seus ancestrais. Na época das cavernas, era necessário lutar para sobreviver. Só que muitas vezes, a luta seria em vão e era preciso fugir para se salvar. Para saber exatamente qual a melhor escolha, o cérebro desenvolveu um mecanismo que em apenas sete segundos dá o comando para o resto do corpo reagir ou fugir. Nesses segundos, há todo um aparato que prepara o corpo para o estado de alerta. A pressão arterial aumenta, a respiração acelera, pés e mãos se tornam frios. Desaparece a sensação de fome, pois o organismo precisa de toda a energia para lutar. Engenhoso, sem dúvida. Mas esse maquinário natural descarrega uma série de substâncias, entre elas um hormônio chamado adrenalina, que, em excesso, pode provocar doenças. Para o homem das cavernas era mais fácil lidar com essa descarga de hormônios. Armado de todo um aparato físico, ele corria ou lutava. "Com isso, era difícil acumular essas substâncias no corpo", atesta o clínico Luís Carlos Silveira, da Clínica Kür Hotel, na serra gaúcha. Mas para o homem moderno não é possível a cada momento responder a esse mecanismo natural. Nem sempre dá para lutar e muito menos fugir. O trânsito pára, o dinheiro não dá, as lojas estão cheias. Mesmo assim, as regras sociais exigem que se aguente calado. Conclusão: o corpo mantém-se em estado de alerta e acumula adrenalina.

Mesmo aqueles profissionais que não se cansaram tanto durante o ano, mas trabalham mais intensamente entre novembro e dezembro sentem de perto as mazelas do stress
Qualquer ser humano necessita de adrenalina para viver. Do contrário, o mundo seria uma apatia total. Por isso que, na dose certa, o stress é positivo. O perigo, na verdade, é quando os hormônios se acumulam. É nessa hora que a fadiga começa a mostrar suas garras. Os sintomas iniciais, que é o primeiro estágio do stress, em geral são insônia, dor de cabeça, enxaqueca, bruxismo (ranger os dentes durante a noite), pressão alta, dores musculares, irritabilidade. A segunda fase é a mais perigosa. É o momento em que o corpo reage aos sintomas mascarando-os. Isso dura anos e os próprios especialistas podem não se dar conta do perigo. De uma hora para outra vem o terceiro momento, o avançado. É quando aparecem os distúrbios mais importantes como síndrome do pânico, depressão, úlcera, hipertensão e problemas cardíacos - o infarto, por exemplo. E, por incrível que pareça, grande parte dessas doenças se manifesta no fim do ano ou quando há eventos importantes e tensos, como a Copa do Mundo ou o anúncio de um novo plano econômico. O cardiologista Charles Mady, do Instituto do Coração de São Paulo, Incor, afirma que nessas horas há um aumento significativo de pacientes no hospital. "É o resultado daquilo que se chama stress de ocasião. O nível de substâncias químicas no corpo, entre elas a adrenalina, sobe ainda mais e sobrecarrega o coração", explica.

A própria palavra stress vem carregada de tensão. Derivada do latim, foi popularmente usada no século XVII para representar "adversidade" ou "aflição". Mais tarde, passou a ser um conceito da física que significava "fio prestes a arrebentar". Em 1936 o endocrinologista austríaco Hans Selye tomou emprestado esta palavra e a definiu como "um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço para adaptação". Este conceito é válido até hoje e se popularizou de uma maneira impressionante. Não sem razão. Afinal, embora não se tenham números, sabe-se que o stress atinge uma grande quantidade de pessoas.
Muita gente procura descansar durante as pequenas férias coletivas que ocorrem principalmente próximo ao reveillon. Mas, de novo, o stress volta a atacar. O trânsito infernal das estradas, o corre-corre para deixar tudo pronto para a viagem e a decisão para onde ir chegam a cansar ainda mais. Esse último item muitas vezes pode provocar uma verdadeira crise na família que leva a uma fadiga maior do que a correria.
O stress é implacável. Pode atacar quem vai e também quem fica na própria cidade. Afinal, nem todo mundo gosta de reuniões em família ou mesmo fogos e festas. Segundo a psicóloga Marilda Novaes Lipp, do Centro de Controle de Stress de Campinas, a obrigação de estar feliz durante o fim de ano, o encontro nem sempre agradável entre as pessoas estressa muita gente e pode provocar depressões sérias. "Muita gente tende a fazer um balanço do passado e se recrimina por não ter cumprido algumas promessas feitas no início do ano", diz Marilda. "É uma época difícil principalmente para quem é sozinho ou perdeu o companheiro ou parente próximo. Por isso, aumentam muito os casos de suicídio durante este período", completa.

Para algumas pessoas, as festas são particularmente angustiantes e até mesmo perigosas. É o caso de ex-drogados e ex-alcoólatras, que, depois de algum tempo de abstinência, podem cair na tentação de voltar a beber ou se drogar por influência do clima natalino. "A pressão social é grande, principalmente no que diz respeito à bebida", afirma o toxicologista e psicoterapeuta Ricardo Feix, do Centro de Dependentes Químicos de Porto Alegre. "Ninguém entende que chamar um ex-alcoólatra para beber pode significar muito mais do que um simples copo.
Para quem sofre com as obrigações de fim de ano e com o caótico trânsito das grandes cidades do País, imaginar a tranquilidade da vida no Pólo Norte pode ser uma alternativa para congelar tensões e ansiedades que se multiplicam nessa época.
Fonte: Isto é de 4 de maio de 1996

ENTÃO GALERA, PARA NÓS NÃO ENTRARMOS NESSE RITMO ESTRESSANTE DO FIM DE ANO, SIGAM ALGUMA DICAS QUE, COM CERTEZA, VÃO AJUDAR, E MUITO, A FUGIR DO ESTRESSE:


1. BUSQUE SEMPRE COMPANHIAS AGRADÁVEIS
2. FIQUE SEMPRE COM QUEM SE AMA
3. ORE E AGRADEÇA PELAS BENÇÃS DE MAIS UM ANO
4. FAÇA ATIVIDADE FÍSICA (ELA LIBERA AS TENSÕES DO DIA)
5. ANTES DE REAGIR SEM PENSAR A QUALQUER SITUAÇÃO, PARE, RESPIRE FUNDO E AÍ SIM REAJA AS SITUAÇÕES.....

E POR FIM E MAIS IMPORTANTE DE TUDO : SEJA MUITO FELIZ!!!!!!